Em tempos de eleições, segue minha reflexão.
EU PROMETO!
A frase Eu Prometo, há muito, representa uma esperança para os eleitores de nosso país. Mas, também como motivo de desconfiança. Por que será que a polític...
EU PROMETO!
A frase Eu Prometo, há muito, representa uma esperança para os eleitores de nosso país. Mas, também como motivo de desconfiança. Por que será que a polític...
a brasileira parece não ter solução? A resposta é complexa, pois vários fatores contribuem para que a impunidade perdure, vão desde a morosidade, a burocracia, as leis falhas e até, os conchavos políticos e interesses particulares daqueles que regem as esferas políticas de nosso país.
Quando um prefeito é caçado por corrupção, o que não é comum acontecer, seu sucessor logo assume o cargo. Resultado, o partido que deveria oferecer candidatos decentes para o povo, acaba trocando as peças do jogo, mas permanece no poder.
Contudo, e se o partido também fosse punido? Em outras palavras se o partido que ficou em segundo lugar na eleição assumisse o poder no lugar do vencedor? Aí a situação mudaria de figura, principalmente porque a perda da liderança para um partido é algo inadmissível.
Isso faria com que a qualidade política em nosso país se elevasse. Os partidos passariam a escolher com mais cuidado seus candidatos. Aqueles que tivessem ficha-suja perderiam a oportunidade de continuar na política por sanções do próprio partido. Os partidos que perdessem a eleição fiscalizariam com mais afinco o histórico e o trabalho do vencedor e as coligações seriam repensadas, o que daria maiores chances para outros partidos mostrarem a qualidade de seu trabalho, sua integridade. Teríamos um basta nas propagandas políticas enganosas.
No caso de cargos de confiança, cada político pensaria duas vezes antes de nomear seus assessores, secretários e ministros. As negociações de poder com outros partidos acabariam se tornando inviáveis, dificilmente haveria barganhas de cargos políticos por apoio.
Suponha, por exemplo, que um deputado estadual fosse caçado, quem assumiria o poder seria o primeiro suplente na sucessão. Mas, se esse suplente fosse do mesmo partido ou da coligação do candidato caçado, quem assumiria o cargo seria o próximo suplente não ligado à coligação.
Talvez tal ideia não solucione o problema de nosso país, mas ao menos criaria uma dinâmica capaz de dificultar a ação dos mal-intencionados. Como para alguns políticos a frase: o Poder Corrompe, se enquadra perfeitamente, é preciso lembrar de que quando muitos estão de olho, o poder absoluto torna-se limitado e a falta de apoio em suas atitudes duvidosas tende ao fracasso. Se o povo se unir, o Brasil poderá servir de exemplo democrático e lisura. A solução está em nossas mãos, em nosso voto. Precisamos nos unir.
É desta reflexão que retiro meu pensamento de hoje:
"A maioria dos políticos é como certas pipas, pode até nos parecer confiáveis, mas depende muito do que traz pendurado em seu rabo".
Quando um prefeito é caçado por corrupção, o que não é comum acontecer, seu sucessor logo assume o cargo. Resultado, o partido que deveria oferecer candidatos decentes para o povo, acaba trocando as peças do jogo, mas permanece no poder.
Contudo, e se o partido também fosse punido? Em outras palavras se o partido que ficou em segundo lugar na eleição assumisse o poder no lugar do vencedor? Aí a situação mudaria de figura, principalmente porque a perda da liderança para um partido é algo inadmissível.
Isso faria com que a qualidade política em nosso país se elevasse. Os partidos passariam a escolher com mais cuidado seus candidatos. Aqueles que tivessem ficha-suja perderiam a oportunidade de continuar na política por sanções do próprio partido. Os partidos que perdessem a eleição fiscalizariam com mais afinco o histórico e o trabalho do vencedor e as coligações seriam repensadas, o que daria maiores chances para outros partidos mostrarem a qualidade de seu trabalho, sua integridade. Teríamos um basta nas propagandas políticas enganosas.
No caso de cargos de confiança, cada político pensaria duas vezes antes de nomear seus assessores, secretários e ministros. As negociações de poder com outros partidos acabariam se tornando inviáveis, dificilmente haveria barganhas de cargos políticos por apoio.
Suponha, por exemplo, que um deputado estadual fosse caçado, quem assumiria o poder seria o primeiro suplente na sucessão. Mas, se esse suplente fosse do mesmo partido ou da coligação do candidato caçado, quem assumiria o cargo seria o próximo suplente não ligado à coligação.
Talvez tal ideia não solucione o problema de nosso país, mas ao menos criaria uma dinâmica capaz de dificultar a ação dos mal-intencionados. Como para alguns políticos a frase: o Poder Corrompe, se enquadra perfeitamente, é preciso lembrar de que quando muitos estão de olho, o poder absoluto torna-se limitado e a falta de apoio em suas atitudes duvidosas tende ao fracasso. Se o povo se unir, o Brasil poderá servir de exemplo democrático e lisura. A solução está em nossas mãos, em nosso voto. Precisamos nos unir.
É desta reflexão que retiro meu pensamento de hoje:
"A maioria dos políticos é como certas pipas, pode até nos parecer confiáveis, mas depende muito do que traz pendurado em seu rabo".
Voto Egidio nas próximas eleições.
ResponderExcluirÉ de pessoas como você que o Brasil precisa e não desses canalhas que nos fazem de idiotas.
Luis Carlos Nunes - Recife/PE
Seu texto influenciou demais na minha escolha de ontem, quando fui votar. Parabéns pela ideia. Refleti bastante entre Haddad e Serra...
ResponderExcluirJorge Maia