terça-feira, 30 de outubro de 2012

E. E. Celso Gama

Prezados amigos,

No dia 22 de outubro de 2012 estive pela manhã palestrando na E. E. Celso Gama. E foi com grande satisfação que revi amigos e fiz novas amizades.
A equipe da E. E. Celso Gama me recebeu com o mesmo carinho e atenção de outras oportunidades. Evito até citar nomes para não cometer o terrível erro de esquer algum, mas agradeço a todos por mais esta acolhida.
Os alunos do Celso Gama também são muito educados, receptivos e participativos! Isso prova que muitas escolas públicas, diferente de rótulos preconceituosos, estão formando pessoas de bem.
Eis algumas fotos do dia da palestra:
 Eu e os professores que trabalharam com os meus livros
 
Professoras, Eu e Nelcindo, representante da FTD 

A professora, o desenho de um dos personagens do livro Os Olímpicos, realizado por um grupo de alunos e Eu. 

 O criador e a criatura

A aluna que ilustrou o painel com o personagem Chronos, do livro, Os Olímpicos. 

Eu palestrando para a uma turminha bem legal! 

Eu palestrando e um dos meus voluntários a ajudante Matemágico  

É hora de autografar! 

 Alunas, a Profa. Cidinha, idealizadora do projeto com meus livros, e Eu
 
Mais autógrafos e uma fila na porta da biblioteca de alunos aguardando sua vez... 

Mais um autógrafo e um bate-papo agradável... 

Diga Xis... Bem, para uma sessão de autógrafos de livros de Matemática,
acho que o certo seria: diga x + y = z

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

EU PROMETO!

Em tempos de eleições, segue minha reflexão.

EU PROMETO!

A frase Eu Prometo, há muito, representa uma esperança para os eleitores de nosso país. Mas, também como motivo de desconfiança. Por que será que a polític...
a brasileira parece não ter solução? A resposta é complexa, pois vários fatores contribuem para que a impunidade perdure, vão desde a morosidade, a burocracia, as leis falhas e até, os conchavos políticos e interesses particulares daqueles que regem as esferas políticas de nosso país.

Quando um prefeito é caçado por corrupção, o que não é comum acontecer, seu sucessor logo assume o cargo. Resultado, o partido que deveria oferecer candidatos decentes para o povo, acaba trocando as peças do jogo, mas permanece no poder.

Contudo, e se o partido também fosse punido? Em outras palavras se o partido que ficou em segundo lugar na eleição assumisse o poder no lugar do vencedor? Aí a situação mudaria de figura, principalmente porque a perda da liderança para um partido é algo inadmissível.

Isso faria com que a qualidade política em nosso país se elevasse. Os partidos passariam a escolher com mais cuidado seus candidatos. Aqueles que tivessem ficha-suja perderiam a oportunidade de continuar na política por sanções do próprio partido. Os partidos que perdessem a eleição fiscalizariam com mais afinco o histórico e o trabalho do vencedor e as coligações seriam repensadas, o que daria maiores chances para outros partidos mostrarem a qualidade de seu trabalho, sua integridade. Teríamos um basta nas propagandas políticas enganosas.

No caso de cargos de confiança, cada político pensaria duas vezes antes de nomear seus assessores, secretários e ministros. As negociações de poder com outros partidos acabariam se tornando inviáveis, dificilmente haveria barganhas de cargos políticos por apoio.

Suponha, por exemplo, que um deputado estadual fosse caçado, quem assumiria o poder seria o primeiro suplente na sucessão. Mas, se esse suplente fosse do mesmo partido ou da coligação do candidato caçado, quem assumiria o cargo seria o próximo suplente não ligado à coligação.

Talvez tal ideia não solucione o problema de nosso país, mas ao menos criaria uma dinâmica capaz de dificultar a ação dos mal-intencionados. Como para alguns políticos a frase: o Poder Corrompe, se enquadra perfeitamente, é preciso lembrar de que quando muitos estão de olho, o poder absoluto torna-se limitado e a falta de apoio em suas atitudes duvidosas tende ao fracasso. Se o povo se unir, o Brasil poderá servir de exemplo democrático e lisura. A solução está em nossas mãos, em nosso voto. Precisamos nos unir.

É desta reflexão que retiro meu pensamento de hoje:
"A maioria dos políticos é como certas pipas, pode até nos parecer confiáveis, mas depende muito do que traz pendurado em seu rabo".
 
 
 
 

 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Lázaro Ramos no programa Estrelas, da TV globo!

Amigos!
Sábado foi ao ar o programa Estrelas, pela TV Globo, com a entrevista do meu querido amigo
Lázaro Ramos. Na entrevista ele fala, inclusive sobre o livro "A Velha Sentada", de sua autoria, que eu tive a honra de ser o editor.
O blog do livro é:
http://avelhasentada.blogspot.com.br/


Todos os que conhecem Lázaro Ramos sabem que ser humano fantástico ele é! E todo sucesso que ele está conquistando é o resultado de muita competência, profissionalismo e humanismo!
Parabéns, amigo!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Hoje é dia de reflexão! Meu pensamento do dia surgiu a partir do estudo do comportamento de certos animais que, literalmente, se drogam.

Happy-hour Animal

Nas savanas africanas da África Oriental nasce uma fruta chamada marula, fruto da maruleira (Sclerocarya birrea). Sim, a mesma fruta usada para rechear bombons, cuja cor amarela, lhe dá o nome de origem bantu.
Quando a marula atinge um grau de maturação acentuado, começa a fermentar, assim como diversas outras frutas, por causa da alta concentração de açúcares que convergem para a formação do álcool. Curiosamente, a marula ao chegar ao estômago começa rapidamente a fermentar e a produzir álcool em quantidades consideráveis, a ponto de, após a ingestão de alguns destes frutos, levar o consumidor a um estágio de embriagues elevado.
Alguns dos animais da região das savanas, que se alimentam dessa fruta, como por exemplo, elefantes, suricatos, javalis, macacos, zebras e girafas, parecem gostar mais das ações do álcool em seus corpos do que propriamente do fruto. Para se ter uma ideia cada fruto, que é do tamanho de uma laranja, é capaz de, depois de fermentado, apresentar um teor alcoólico equivalente ao de um copo de cachaça.


Certos babuínos chegam a comer até dez desses frutos de uma vez só, tomando um verdadeiro porre, algo similar a duas garrafas de cachaça pura. No dia seguinte, assim como para qualquer um que exagera no álcool, esses animais sofrem com os sintomas da ressaca.

Os macacos, mais especificamente os babuínos, são os animais que mais procuram esse fruto para o deleite, primeiro porque podem subir até a copa da maruleira e de lá colher as marulas, depois, porque adoram ficar sob os efeitos do álcool. O vício desses animais é tão grande que a maruleira está correndo um acentuado risco de extinção.

O consumo de amarulas por parte dos humanos também não foge ao gosto selvagem, a maior parte da produção é destinada à fabricação da Amarula ou Licor de Amarula.

A produção dessa bebida começou porque, em 1869, o explorador David Livingstone provou da marula em terras africanas e foi o primeiro europeu a se embriagar com os efeitos do fruto e sofrer de sua ressaca. Isso fez com que ele levasse o fruto à Europa, que rapidamente passou a produzir o fermentado que logo caiu no gosto popular.


Pode parecer estranho, mas outros animais fora da savana também têm seu jeitinho de se drogar. Nossas onças (Panthera onca), por exemplo, após as refeições normais comem certos cipós que contém alguns alcaloides que combatem alguns distúrbios gástricos e possuem efeitos depurativos que facilitam a digestão da carne que consomem. Contudo, as onças não se contentam com uma pequena quantidade desses cipós e os consomem até adquirirem um estágio de overdose, a ponto de terem sintomas similares aos usuários de drogas pesadas, como pupilas dilatadas, taquicardia e prostração. O mais curioso é que isso se torna um vício!


Os lêmures (Lemur catta), outra espécie de primata, também são, digamos, usuários de substâncias tóxicas de efeitos severos. Para se protegerem de alguns insetos e outros parasitas de pele, os lêmures capturam em meio ao solo de Madagascar certos tipos de centopeias que liberam alcaloides quando ameaçadas, como arma de defesa, evidenciando ao predador que seu gosto é muito ruim, o que faz desses alcaloides excelentes repelentes.

Acontece que a quantidade de alcaloides secretada pelas centopeias não é tão acentuada, assim, para economizar as secreções os lêmures levam as centopeias à boca e dissolvem o alcaloide com saliva para poderem passar com as mãos pelo próprio corpo. Tomados pelo efeito dos alcaloides e do desejo de ficarem “bem doidões”, os lêmures tentam diluir ao máximo essas substâncias para que possam se aproveitar da ingestão dos alcalóides que restarem na superfície do corpo da centopeia.

O aproveitamento chega a um ponto que, depois de os lêmures lamberem as centopeias, apresentarem sintomas como: olhos arregalados, pupilas dilatadas, taquicardia e coordenação motora comprometida, que os fazem abandonar as centopeias para que voltem ao seu habitat e assim, no futuro, possam contribuir uma vez mais com o vício da comunidade lêmure.

É curioso como a natureza nos dá exemplos de que várias espécies acabam adquirindo certos vícios, tais quais os seres humanos. É notório que esses animais descobriram e exploram esses vícios há muito tempo, e vem passando de geração para geração as suas descobertas.

O ser humano não é diferente e, por essa razão, também demonstra o seu instinto compulsivo. Há aqueles que sabem impor limite na ingestão de drogas lícitas, como o álcool, e outros que querem a legalização de drogas como a maconha. Daí vem a pergunta: Se com o álcool, tido como uma droga lícita, frequentemente causa mortes de inocentes no trânsito, o que deverá acontecer numa situação similar quando o motorista for alguém “chapado”?

Eu fico pasmo quando vejo que a população se mobilizar por causa da Marcha da Maconha e condenar o professor que se mobiliza por melhores condições de trabalho. Será que os professores são menos importantes que a maconha? Por que o povo não se une numa cruzada pela Educação de nosso país? Por que o povo se entrega às drogas tal qual um animal primitivo como qualquer um dos exemplos citados neste texto?

É preciso entender que a Educação é a solução para qualquer um desses problemas. Os acidentes de trânsito em países de primeiro mundo, cuja Educação é exemplar, são reduzidíssimos, principalmente os que envolvem motoristas que se excedem no consumo do álcool. Se o Brasil tivesse uma Educação de qualidade, com professores devidamente remunerados e qualificados, com escolas bem estruturadas, com uma legislação do Ensino adequada e um sistema social no qual a Educação seja a prioridade, não precisaríamos sequer de leis impeditivas de qualquer tipo.

Chega de Marcha da Maconha ou qualquer outro movimento sem propósito, chega de argumentos vazios que alegam que é para o uso medicinal, pois há várias drogas controladas, com tarjas pretas, à venda nas farmácias. Ninguém  na marcha se mobiliza pela liberação da maconha como medicamento controlado, mas sim por razões primitivas e egoísta como o consumo próprio, tal qual os babuínos, lêmures e onças.

Vamos marchar pela Educação como solução para todos os problemas sociais, científicos e culturais. A sede do saber é extraordinária, ela muda comportamentos, motiva a leitura! Ler bons livros vicia! Um vício bom, que não faz mal algum! Permite viajar, entender o mundo, entender a si mesmo! Ler é um fruto da Educação, permite criar, recriar, inventar, aprender, ensinar, viajar, extrapolar os limites da imaginação, sem que para isso necessite de artifícios fúteis e banais.

E então? Vamos marchar pela Educação?

Deixo aqui o meu pensamento do dia:
“Educar vai além de passar conhecimentos, educar é um ato de preservação da espécie!”

 

O happy-hour dos animais.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Queridos amigos!

Estou muito feliz! Tenho novidades!

Terminei o roteiro da peça do meu livro Na Bucha para um projeto com meus amigos da Bahia! Eu me diverti demais!!! O personagem João está mais porcalhão do que nunca e os Monstros da Sujeira, cada vez mais impiedosos! Cuidado, João! Água e Sabão neles!!!

Para o delírio das fãs, João será interpretado por Ítalo Alves! O ator e poeta causador do maior número postagens apaixonadas deste blog até o momento (rsrsrsrsrs).

Ítalo Alves - interpretará João, o protagonista do livro Na Bucha!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O que vem por aí?

Amigos, na última semana assinei um contrato com a CompLab, representante no Brasil dos produtos da LabDisc, uma empresa de Israel que trabalha com sensores para laboratórios, para fazer uma adaptação dos produtos para o mercado brasileiro.
Ontem recebi esses produtos na Editora Uirapuru. Hoje, estou me divertindo muito com eles, tem desde sensores de pH até GPS! Show!!!
GLOBISENS - Tecnologia de ponta que não desaponta!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

INVASÃO DE PRIVACIDADE


Esta noite uma sinfonia felina no telhado perturbou o meu sono. Era um que chamava um tal de Rauuuulll, ou outro dizia Romeuuuuu e ficavam se revezando: Rauuuull..., Romeuuuuu... De repente ouve-se um Migueeeeellll e um silvo que certamente dizia Luiiiissssssssssssss. E veio a briga! Parecia coisa de torcidas uniformizadas! Pior! Parecia coisa de militantes políticos! Depois do Horário Felinal Gratuito, vieram os debates, ou seriam combates...? E os inconvenientes e hostis militantes (não que todos sejam) se comportando como fanáticos torcedores intransigentes (não que todos sejam)!
Minha indignação foi além do Anderson Silva Felino e do Minotauro Siamês, acabei me lembrando de que por vários dias fomos obrigados a assistir a propagandas políticas que se transformaram em uma Torre de Babel que misturava circo, terror, mentiras, acusações e, pasmem, até algumas propostas sérias que se perdiam em meio a tanto lixo! Findo o período de torturas na TV, somos obrigados a conviver com certos militantes que têm o atrevimento de tomar o teu espaço no Facebook, postar os santinhos virtuais dos candidatos que apóiam, que, por sinal muitas vezes nem são da cidade em que você mora, e ainda te ofender quando você argumenta sobre o ato e explica de modo educado que no lugar dessa invasão de privacidade, por que não propor ao candidato criar contas nas quais poderia expor suas propostas e convidar pessoas de seu município para conversarem a respeito delas?
Ora, o que esperar de um político cujo militante já na campanha começa a tomar o teu espaço, o teu tempo, a tua liberdade e não te respeita? No meu direito de cidadão de uma rede social, após ser chamado de ignorante por questionar o direito de cada um, denunciei ato como spam, por se tratar de um trabalho desrespeitoso desse militante. Provavelmente, ele será bloqueado! Azar do candidato que pode até ser bom, mas está mal assessorado e com um péssimo planejamento! Imaginem como deverá ser seu gabinete!
Candidatos de prefeitos e vereadores, querem ser efetivos? Criem grupos, convidem pessoas da tua cidade, e apresentem o que se propõem a fazer por ela! Comecem mostrando inteligência e não ineficiência gerencial com seus próprios correligionários. Caso contrário, a disputa política continuará parecendo uma conversa inflamada de gatos no telhado, ou uma sinfonia de gatunos e oportunistas!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

MINHA HISTÓRIA DE VALOR

Hoje faz 3 anos que meu pai se foi. Por isso, quero deixar aqui o registro de uma homenagem que fiz a ele quando lancei o livro Histórias de Valor, no ano seguinte, pela Editora Cortez. Na abertura do livro,  coloquei o seguinte texto, uma doce memória da minha infância:
"Lembro-me de quando eu tinha uns 6 anos e meus pais compravam caquis bem madurinhos.
Depois que a gente os comia, sempre havia um ritual: meu pai abria cuidadosamente as sementes ao meio e, de acordo com o estágio de germinação, dizia que a semente sempre nos mostrava um objeto.
Se o broto estivesse começando a germinar, o fio longo e espesso era uma faca; se a extremidade estivesse já oval, era uma colher, e se, já no terceiro estágio da germinação, o fio tivesse três ramificações na ponta, era um garfo.
Eu, que achava aquela a melhor das brincadeiras, queria sempre tirar o garfo, que era o tesouro mais raro.
Certa vez, eu estava chateado por só ter tirado facas nas últimas sementes dos meus caquis enquanto meu irmão já havia ganhado dois garfos, uma colher e uma faca.
Percebendo meu desapontamento, meu pai abriu a semente que faltava e... Que decepção, mais uma faca!
Então, ele sorriu e disse: “Ah, esta aqui não é uma faca. É uma caneta! Isso quer dizer que você vai ser escritor!”
Na época fiquei muito feliz. E não é que me tornei escritor?
Por isso, dedico este livro ao meu pai, que deixou, além de saudades, uma lição de criatividade.”
Egidio Trambaiolli Neto

Pai, hoje já não choro por sua perda, não que eu não sinta saudades, mas porque prefiro lembrar das coisas boas, pois sei que as lições que você me deixou me dão motivos para sorrir. Eu te amarei eternamente!